terça-feira, 5 de abril de 2011

Onde a vida nos trouxe.


Hoje eu estava ouvindo 'Fast Car' do Tracy Chapman. A música me fez recordar e sentir saudades de coisas que já vivi e de outras coisas que nunca me aconteceram. É estranho pensar em tudo que já aconteceu e como o tempo faz calar os gritos de mágoa de um coração partido. Aquilo que doeu, hoje já não passa de lembrança. Sem rancor.

Confesso que faz algum tempo que não paro para ler outros blogs. Hoje resolvi ler alguns, já que estou afastada por conta da conjutivite.

Em um deles havia um post pra mim. Fazendo com que eu me recordasse de uma agradável noite, uma única dentre todas as outras do mês de março, que faz querer mais. Isso também me fez sentir saudade. Em um outro eu li sobre o tempo e sua escassez, ou nossa falta de sabedoria em usá-lo. Por último, lá estava aquele blog, que eu deixei de ler desde o desfecho de uma história sem final feliz, mas também não infeliz, a não ser que eu tivesse sido, por um momento, a infeliz da história ao seu final, segundo afirmação do oposto, mas descobri que não mais tarde. Enfim, resolvi ler. Acredito que as primeiras frases, talvez até todo o conteúdo, pudesse se destinar a mim. Quem sabe? Talvez seja um engano. Curioso foi que eu lancei um tweet há umas semanas atrás para a Déh e, talvez, possa estar relacionado justamente a isso, pois sob a mente de alguém possa ter pairado o pensamento que se destinava a sua pessoa. São minhas suposições. Reais ou não, engraçadas, no mínimo. Eu comecei imaginar que talvez ainda possa fazer parte dos pensamentos de alguém pra quem eu pensei que já houvesse me esquecido, ou não fizesse mais questão de mim ou minhas manifestações virtuais, neste caso uma bem pífia. Permita-me assim dizer. As pessoas interpretam e tomam pra si aquilo que querem, ou gostariam que se endereçasse a elas. As interpretações são livres e quando não fazemos uma citação clara a quem destinamos o que disseminamos, então pode ser para qualquer pessoa. Assim, quiçá, descobrimos o quanto ainda fazemos parte da vida de alguém. É bom saber que existe uma ou duas pessoas que lêem meus textos buscando algo pra completar seus quebra-cabeças, preencher suas lacunas, dar sentido a algo. Não farei uma menção do 'eu' a quem eu destino minha mensagem, mas se algum dia ler, saberá de imediato. Mesmo que eu esteja enganada sobre isso, mesmo que talvez não tenha sido pra mim, quero dizer que não guardo rancor, mas confesso que não me ocupo mais em saber o que você produz como antes eu fazia, muito menos com alguma espécie de reparos sobre esta produção, digamos assim. Desde o dia 'D', coisas boas aconteceram. Fico feliz se de alguma forma ainda sou relevante, mas hoje pouco do que eu sinto, penso e faço me trzem a tona você. Exceto por hoje, quando parei para escrever sobre isto. Talvez seja bom, talvez seja ruim. Quem sabe? Posso dizer que superei e redescobri bons sentimentos em novos olhares e sorrisos que me surgiram desde que desci do carro e enxuguei as últimas lágrimas daquele dia. Espero que pra você esteja sendo assim. Uma nova caminhada feliz, livre de fardos, desentendimentos, mentiras e traições. A você que ler, compreenda como julgar mais conveniente.



Sem mais.


Um lindo dia!




Ps.: O que aconteceu com o post do amanhcer e minha foto sem o 'Nick'? (risos)

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